Ela quebrou outro prato, ela gritou outra vez e ela chorou até dormir...
Por que ainda aguento isso? Ou melhor. Será que eu ainda aguento isso? Até que ponto vale a pena acreditar e confiar em alguém que não acredita nem confia? Devo fazer isso só porque ela é quem é?
Quantas lágrimas vou ainda precisar derramar? Quantas pessoas ainda terei que perder? Quanto tempo minha esperança ainda vai resistir? Aliás, esperança de que? De ela voltar a ser a pessoa que eu aprendi a amar? Ou de eu aprender a amar essa outra pessoa que ela decidiu ser?
Não sei como agir, acho covardia da minha parte simplesmente ignorar e desejar me livrar desse peso. Mas ela machuca todos ao seu redor, e me faz sofrer por isso. Fui aprisionada sem cometer crime algum e tenho medo desta prisão ser perpétua.
O amor está perdido em algum lugar neste coração que a "sorte" congelou, as lágrimas descem amargas de raiva, e a tristeza envenena a minha alma.
Mas depois tudo passa, a ciclotimia é assim, a pessoa fica boa depois ruim e depois boa e depois ruim e vai indo desse jeito... É uma doença cruel, principalmente com quem a assiste, ela não destrói apenas sua portadora, é como uma laranja podre, mata quem está em volta. E mata justamente porque põe e tira a esperança do nosso peito, em ciclos perfeitos. É o verdadeiro morde e assopra. Mas a cada ciclo a esperança renasce mais fraca, a minha já quase não existe.
Não sei viver essa inconstancia, to pedindo arrego, mas não posso desistir dos que eu ainda amo.
Por enquanto só posso cuidar para que nem todas as laranjas apodressam.
domingo, 4 de outubro de 2009
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Ondas... pêndulos... sinos...
ResponderExcluirQuem pode dizer que a próxima onda será maior? talvez uma devastadora tsumani, talvez uma marola desimportante...
Nada do foi será de novo do jeito que já foi um dia, tudo passa o tempo todo...
Só posso dizer que te amo.